Com preço em baixa, MS comercializou somente 56,88% da safra de soja

Com o preço da soja em baixa tanto no mercado interno quanto no externo, o produtor sul-mato-grossense está estocando o grão, na expectativa de uma reação das cotações. Segundo circular do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (SIGA), da Associação dos Produtores da Oleaginosa (Aprosoja/MS), até o dia 5 de junho, havia sido comercializada somente 56,88% da safra 2016/2017, o que representa 4,826 milhões de toneladas.
O restante da produção do estado neste ciclo, 3,659 milhões de toneladas, permanece estocada. Na safra anterior, neste mesmo período, o percentual de venda da produção da oleaginosa sul-mato-grossense atingia os 77,02%. O preço médio da saca, na mesma comparação, está 35,10% menor em 2017.
Os técnicos da Aprosoja/MS apontam na circular que os atuais patamares de preços de comercialização estão baixos em razão, principalmente, do atual nível da taxa de câmbio e da queda nas cotações internacionais da oleaginosa.

Fonte: G1 MS

Funrural: Receita já começa a cobrar passivo de empresas do Agro enquanto Governo acena com abate da dívida

Empresários do agronegócio, deputados da bancada ruralista e governo devem concluir nesta 4ª feira ou amanhã, quinta-feira, a negociação em torno do pagamento da dívida do Funrural (Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural). Trata-se de uma dívida estimada entre R$ 8 a 10 bilhões dos empregadores da agricultura, destinada à Previdência dos trabalhadores rurais.

A principal proposta é baixar a alíquota cobrada dos produtores dos atuais 2,3 % sobre o faturamento bruto para 1 %. Ao mesmo tempo, quem está em dívida com a Receita continuaria pagando percentual maior até que a dívida fosse quitada.

Os deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária se reuniram com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, na manhã de ontem, quando foram informados que a Receita já está cobrando o passivo de empresas que não recolheram o Funrural. Os deputados deixaram claro a Rachid que o setor não aceitará a cobrança de juros e multa sobre do débito.

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Soja: Com preços nos patamares de R$ 64 nos portos do BR, novos negócios são cada vez mais raros

Nesta terça-feira (4), os preços da soja fecharam com estabilidade no mercado futuro norte-americano. Pela segunda sessão consecutiva, o dia foi marcado por tímidas variações entre as posições mais negociadas, as quais perderam entre 0,50 e 0,75 ponto. Com isso, o maio/17 terminou com US$ 9,37 e o setembro, US$ 9,50 por bushel.

“Temos uma série de notícias negativas pesando sobre o mercado neste momento”, diz Don Roose, analista internacional da U.S. Commodities. Entre elas, seguem as elevadas projeções para a nova safra da América do Sul – com a INTL FCStone, por exemplo, estimando a colheita brasileira em mais de 111 milhões de toneladas, ou a Céleres, com 113,8 milhões – e mais a projeção de uma maior área de plantio nos EUA em cerca de 7% se comparada à temporada anterior.

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Preços do milho podem encontrar fôlego na menor área de plantio nos EUA

O mercado do milho se mostra em seus limites e os produtores estão em uma tendência muito negativa. Há uma grande safra, um dólar baixo, exportações em queda e um consumo interno menor por falta de poder aquisitivo da população.

O consultor em agronegócio Ênio Fernandes, no entanto, diz que ainda é muito cedo para que os produtores fiquem apavorados. Os Estados Unidos começarão a plantar agora e muitas coisas ainda podem acontecer nos próximos meses para esse mercado. Isso não quer dizer, porém, que o mercado não é passível de atenção – os extremos são ruins e o cenário é de preços baixos, mas ninguém ainda tem a produção em mãos.
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Metade do crescimento do Brasil em 2017 virá do campo

Impulsionada por uma safra recorde de grãos – que, segundo o Agronegócio Gazeta do Povo, pode chegar a 217 milhões de toneladas -, a agropecuária brasileira pode crescer até 9% em 2017 e contribuir com praticamente metade da expansão prevista para o Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano. O setor deve contribuir com 0,22 ponto percentual dentro do incremento de 0,48% esperado para a economia nacional, conforme o mais recente boletim Focus, do Banco Central.

Na avaliação do economista Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria Integrada, o PIB da agropecuária deve crescer 1% no primeiro trimestre e fechar 2017 com alta de 3%, sendo que há viés positivo de até 4%. “É uma variação muito forte e, assim, pode resultar em uma contribuição de 0,22 ponto porcentual (dentro do PIB do País)”, avaliou. Pelos cálculos da Tendências, a economia brasileira deve subir 0,7% em 2017, mas tem viés positivo menos intenso, de 0,3%.

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USDA pode revisar para cima safras de soja e milho do Brasil no relatório desta 5ª

Os novos números de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) serão divulgados em um novo boletim mensal nesta quinta-feira, 9 de março. Para analistas nacionais e internacionais, poucas mudanças deverão ser reportadas e o conservadorismo da instituição pode aparecer mais uma vez.

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Soja perde mais de 1% no porto de Rio Grande após USDA e com peso do dólar nesta 5ª feira

Os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago na sessão desta quinta-feira (23) intensificam suas baixas e já refletem as primeiras informações do USDA Outlook Forum que acontece entre hoje e amanhã nos EUA, com as primeiras projeções para a safra 2017/18. Após iniciarem o dia com estabilidade, os futuros da oleaginosa perdiam, por volta de 12h (horário de Brasília), entre 6,50 e 7,25 pontos, com o março/17 cotado a US$ 10,16 e o maio/17 a US$ 10,26 por bushel.

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Milho: Com projeção de safra recorde, perspectiva é de preços mais baixos

No mercado brasileiro, os preços do milho continuam pressionados negativamente e ainda podem ceder mais ao longo do ano, segundo destaca o consultor de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão. O cenário é decorrente da queda registrada no dólar e também da perspectiva de uma recomposição na oferta.

“No caso do cereal, estamos passando por um processo de recuperação de safra. Em 2016, registramos uma quebra de quase 15 milhões de toneladas do grão, o que fez falta no mercado interno e elevou os preços a patamares inéditos”, explica Galvão.

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Soja: Mercado brasileiro começa 2017 com atenção ao dólar, colheita e demanda na América do Sul

O primeiro dia útil de 2017 começa com o mercado internacional da soja fechado, retomando suas operações nesta terça-feira, dia 3 de janeiro. Enquanto isso, no Brasil, os produtores já estão prontos para dar início efetivamente à colheita da safra 2016/17, com a perspectiva de uma produção recorde. Dessa forma, a comercialização da nova temporada também deve tomar mais ritmo nas próximas semanas e a atenção dos sojicultores deve se voltar para o câmbio, que deve ser o mais importante – ou um dos mais – na formação dos preços da oleaginosa brasileira.

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Soja começa última semana de 2016 subindo em Chicago e com altas de dois dígitos

Depois de bater nas mínimas de mais de um mês, de perder o patamar dos US$ 10,00 por bushel nas primeiras posições e de um fim de semana prolongado em comemoração ao Natal, o mercado da soja começa a última semana de 2016 com bons ganhos. Por volta das 7h (horário de Brasília), os preços subiam mais de 13 pontos na sessão desta terça-feira (27).

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